segunda-feira, 11 de abril de 2011

Morte da Lucidez


      Desde já peço-lhes desculpas por todo o tempo sem atualizar o Blog. Na verdade utilizo esse meio de comunicação para expressar minhas opiniões e, principalmente, fazer com que todos vocês parem por um instante e pensem em algo que talvez a correria do dia a dia não deixa. Mas na semana passada algo me intrigou, e creio que a 100% dos brasileiros também.
     O que leva uma pessoa a entrar em uma instituição de ensino, onde crianças lutam pelo estudo que seus pais não tiveram, e simplesmente abre a porta e dispara balas de fogo contra suas cabeças e tórax? Você já parou pra pensar se fosse um filho seu ali assentado na primeira cadeira? Se parou, concordará comigo que não há justificativa. A maior das loucuras, da indignação, além do Bullying como já foi suposto; nada disso justifica tamanha crueldade!
     A Presidente, que inclusive já esteve presente aqui no blog, chorou. E as autoridades agora buscam soluções pra impedir que alguém entre armado em uma escola e mate estudantes. Não é a solução mais cabível colocar um detector de armas de fogo em cada colégio do nosso país. Além do custo enorme que sairia dos nossos bolsos, os criminosos (ou perturbados, como queiram) arranjariam um jeito, eles sempre arranjam.
     O covarde ainda tenta se justificar com uma carta fajuta. Sem essa de HIV, respeito aos pais e até mesmo pedidos de natureza religiosa pra cima de nós, pois até mesmo um teólogo já disse que é uma farsa, como se quisesse trapacear o julgamento Divino.
    A solução é pararmos de passar a mão na cabeça, ao invés de levarmos as mãos a cabeça ao chorar pelo próximo filho que pode ser nosso. Pessoas que cometem esse tipo de crime, devem ter o mesmo fim que o protagonista do último episódio. Fico tranqüila, assim como os pais que perderam seus filhos, que ele tenha morrido pelo próprio veneno, pois ao contrário, daqui uns anos estaria em liberdade condicional e visitando o colégio do nosso filho.
    Existem loucos por deficiência e existe a morte da lucidez, esta não tem perdão. 


Jéssica S. Fidélis