quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Eu que não Amo Você.



Não falo exatamente desse amor que a gente sente e sempre vai sentir pela família ou pelos melhores amigos. Quero dizer aquilo que sentimos por alguém com o qual gostaríamos de trocar mensagens todas as noites, até que sono pegue de surpresa. E depois acordar e ver a última mensagem recebida do outro bravo de saudade por você ter dormido. Às vezes chega a ser desesperador ouvir todo o seu repertório de músicas favoritas e não conseguir identificar nada além do seu passado nele. Tenho fome de Presente! Presente usado como tempo, não substantivo. Ou talvez substantivo, porque ter alguém pra amar é sem dúvidas um presente. Haja calma para dar tempo ao tempo. Quando este parece passar pra todo mundo, menos pra você. Você já parou pra olhar ao redor e pensar “esse(a) já foi”, “com esse(a) já me disseram que não dá, “esse(a) jamais olharia pra mim” ? Se sim, você sabe exatamente o que quer dizer aquela vontade de mudar pra um bairro ou até mesmo cidade diferente, pra ver se conhece aquele(a) que parece se esconder para que você não o encontre. O fato é que se você não procurar também, ele(ela) vai continuar se escondendo do mesmo jeito, agora decepcionado, por achar que você não quer encontrá-lo(a). O segredo talvez seja realmente não correr atrás das borboletas, mas preparar o jardim. Quem sou eu pra dizer, estou tentando descobrir assim como você. O principal é não culpar inocentes pela sua carência e divertir-se com quem idealiza você como a borboleta que finalmente chegou.

FIDÉLIS, J.S.

3 comentários:

Sweet Words. disse...

Não tenho nem palavras pra esse post, vc conseguiu escrever em linhas o que meu pensamento ta batalhando pra colocar em ordem a tempos. Parabéns, excelente texto!

Anônimo disse...

é estranho ler algo que parece ter sido escrito pra você, ou sobre você.. foi muito bom ter lido esse texto; me fez refletir sobre muitas coisas. obrigada :)
ps: já estou preparando meu jardim haha.. parabéns e continue postando seempre!

Maria disse...

É que esperamos demais que nosso "príncipe" chegue que esquecemos que só esperar de nada adianta... Precisamos nos permitir conhecer, encontrar pessoas e nos deixar levar :)
Parabéns, Jélinda!