segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

tal Mãe, tal Filha



            Hoje eu ouvi uma história que, diante da maravilhosa criação que eu tive, é algo simplesmente inaceitável.
            Uma briga entre mãe e filha. Eu não estou falando de palavras feias trocadas, estou falando de tapas, murros, empurrões e objetos pontiagudos lançados à pela da outra. A filha rebelde ou não, a mãe bêbada ou não, isso pra mim é um crime, é o abandono total do conceito que temos sobre a maternidade.
            Assim como todo ser humano, as mães também têm defeitos, e os filhos parecem não aceitar isso. Elas têm que acertar sempre, e o jeito que eles querem é que é o certo.
            Alguns estudiosos dizem que uma grande porcentagem da personalidade de uma pessoa, é devido à criação recebida pela mãe, que é quem normalmente passa mais tempo com o filho. E como é que essa menina tem retribuído isso à mãe?
            Felizmente nós viemos ao mundo com nossa família já estabelecida, não podemos escolher. E, aqueles que, se pudessem escolher, quisessem trocar, é porque não tem competência suficiente para lidar com diferenças e dificuldades.
            Mas eu quero focar no amor de mãe e filho(a)! Principalmente para aqueles que hoje, ou um dia qualquer, sentiram um certo rancor pela mãe, disse o que não queria dizer, ou disse e não se arrepende. Quando o mundo desaba, ela é a ÚNICA que tem a obrigação de estar ao seu lado e sabe disso, ninguém precisa lembrar. Ela entende quando você precisa deixá-la pra sair de casa com os amigos, ou pra estudar. Ela sofre com a realidade de que filho se cria para o mundo e não para viver debaixo de suas asas.
            Ta na hora de acordar, gente! De voltar pra casa, talvez pra debaixo das asas mesmo por algumas horas, e apreciar essa pessoa que aguenta seus defeitos, que talvez até se culpe por eles, e a única que te ama de forma incondicional. Eu não concordo quando elas dizem bravas  “Os seus amigos não aparecem quando o bicho pega”, porque nós temos sim muitos amigos verdadeiros. A diferença é que, quando o bicho pega pra você, um amigo tenta te deixar bem. Já pra uma mãe, o problema também é dela e, junto a você, ela busca a solução pra ele.
            Dê mais valor a quem te trouxe até aqui, presente no seu dia-a-dia, ou mesmo que já tenha ido ao encontro do céu.

Jéssica S. Fidélis

2 comentários:

Nicole C. Faria disse...

Muito bom o texto, muito mesmo!

Bianca Assis disse...

suas palavras são lindas Jé, parabéns pelo blog. (: